Em primeiro lugar eu sugiro que a pessoa interessada agende
uma consulta para podermos nos conhecer melhor e esclarecer alguns pontos
importantes sobre o uso da Astrologia e do mapa natal para se aprofundar no
autoconhecimento.
Dos motivos mais importantes, estão a abertura, o ser
receptivo aos assuntos profundos tratados e apontados com o uso do mapa natal,
e ao mesmo tempo ter um posicionamento adequado frente ao seu próprio processo
terapêutico.
No caso de a pessoa nunca ter se submetido a um processo
terapêutico, tudo dependerá da receptividade adequada frente aos
conteúdos profundos apresentados, que exigem participação e disponibilidade,
responsabilidade com sua história de vida e aceitação do que será apresentado,
assim como o devido posicionamento frente aos desafios e informações
psicológicas importantes.
Ao se aprofundar através de uma leitura do mapa
astrológico, a pessoa pode sentir a necessidade de iniciar uma terapia para
clarear algumas questões para si mesma, sendo que as informações do mapa podem
ajudar muito no aproveitamento geral de qualquer trabalho terapêutico de
autoconhecimento.
São muitas informações profundas e íntimas que estão
contidas no mapa astrológico, e há que se ter um certo preparo e disponibilidade
para iniciar essa jornada de autoconhecimento através da Astrologia.
Muitas pessoas procuram a consulta de
Astrologia com uma ideia formada a respeito, baseadas no que já ouviram sobre o
assunto, de outras pessoas e das informações disponíveis no meio. No entanto a
consulta pode variar enormemente de um profissional para outro e de pessoa para
pessoa, então “os recortes que fazemos” ao ouvir o que é uma leitura do mapa
natal acabam por influenciar o resultado que esperamos da consulta e o
andamento da mesma.
Atitude
Mental e Postura Adequada Frente ao Processo
Deve-se tentar deixar
para trás todas as lembranças do passado - o que aconteceu em suas auto
explorações anteriores com outras técnicas ou em sessões
precedentes de outras terapias e estudos sobre o seu próprio mapa natal, e o
que ouviram falar sobre o que é uma consulta astrológica.
De um modo similar,
deve-se também abandonar expectativas sobre o futuro, e, particularmente,
qualquer programa que envolva a própria sessão. Especificamente desencorajo as
pessoas a ir para a sessão com ideias concretas de que problemas gostariam de
trabalhar, que experiências gostariam de ter, como a experiência deveria ser,
ou o que gostariam de evitar.
A melhor atitude parece ser um profundo interesse humano no
próprio processo de autoconhecimento, e confiança na sabedoria e no potencial
espontâneo de cura da psique, e no que surgir de material psicológico na
sessão, sempre combinando algum grau de desapego e abertura.
Então devemos ter em mente algumas coisas importantes.
O mapa astrológico como ferramenta de contato terapêutico,
possibilitando uma forma de interação que é palco para a manifestação de
insights e criatividade, clareando conteúdos psicológicos e arquetípicos que só
podem ser concebidos através da percepção do consulente.
Na astrologia psicológica a leitura acontece na relação,
através do “contato” terapêutico, e na qualidade da comunicação entre o
consulente e o terapeuta. A visão antiga da consulta astrológica mudou muito
com o passar dos anos, na medida em que psicólogos humanistas e filósofos foram
se apropriando da astrologia para uso clínico em seus consultórios e estudos.
O que antes era de caráter informativo e preditivo, onde o
astrólogo despejava o “seu saber” sobre o consulente, hoje se dá através da
relação terapêutica, “numa construção que acontece na interação”, no momento
presente entre o astrólogo (terapeuta) e o consulente.
O protagonista da história sempre é o consulente.
A abordagem de astrologia psicológica com base transpessoal
é fenomenológica, e se dá por meio da construção do conhecimento e da percepção
disponível para o consulente, e nunca por meio da imposição de sistemas
psicológicos sobre o mesmo.
O respeito pelas capacidades e a liberdade de escolha do
consulente são a tônica do processo de leitura do mapa natal.
Cada vez que olhamos o nosso mapa, vamos vendo outras
coisas... Por isso uma abordagem psicológica visa sempre o empoderamento,
a criatividade e a consciência sobre os assuntos apontados, de forma que o
consulente possa criar outras visões e novas formas de compreensão do que está
inscrito no seu mapa natal, se relacionando com esses campos de informação e
percepção com liberdade e criatividade.
Como
se preparar para a consulta?
O protagonista da história é o consulente, no entanto quem
conduz a consulta é o astrólogo, que conhece o simbolismo e que sugere um
caminho de compreensão e de tomada de consciência. É necessário haver uma
comunicação receptiva e participativa, com espaços para perguntas, momentos de
ouvir e momentos de falar.
Saber ouvir é muito importante, e deixar a condução da
consulta para o terapeuta, não interrompendo a consulta com informações
desnecessárias, e confiar no desenvolvimento da mesma.
Eu não gravo a consulta, mas deixo livre para quem quiser
gravar, fazer anotações, sabendo que é importantíssimo não se fixar em
“verdades astrológicas”, mas sim tomar consciência, internalizar e procurar
entender e desenvolver os assuntos tratados.
A consulta deve ser aproveitada com o devido timing para
ouvir e participar, deixando as dúvidas para o final da consulta.
A consulta de Astrologia Psicológica
Para mais informações veja a postagem acima.
Florianópolis - SC
Heráclito (48) 98413-2488 (whatsapp)
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