domingo, 7 de agosto de 2016

Como é a leitura do mapa natal?


Em primeiro lugar eu sugiro que a pessoa interessada agende uma consulta para podermos nos conhecer melhor e esclarecer alguns pontos importantes sobre o uso da Astrologia e do mapa natal para se aprofundar no autoconhecimento.

Dos motivos mais importantes, estão a abertura, o ser receptivo aos assuntos profundos tratados e apontados com o uso do mapa natal, e ao mesmo tempo ter um posicionamento adequado frente ao seu próprio processo terapêutico.

No caso de a pessoa nunca ter se submetido a um processo terapêutico,  tudo dependerá da receptividade adequada frente aos conteúdos profundos apresentados, que exigem participação e disponibilidade, responsabilidade com sua história de vida e aceitação do que será apresentado, assim como o devido posicionamento frente aos desafios e informações psicológicas importantes.

Ao se aprofundar através de uma leitura do mapa astrológico, a pessoa pode sentir a necessidade de iniciar uma terapia para clarear algumas questões para si mesma, sendo que as informações do mapa podem ajudar muito no aproveitamento geral de qualquer trabalho terapêutico de autoconhecimento.

São muitas informações profundas e íntimas que estão contidas no mapa astrológico, e há que se ter um certo preparo e disponibilidade para iniciar essa jornada de autoconhecimento através da Astrologia.

Muitas pessoas procuram a consulta de Astrologia com uma ideia formada a respeito, baseadas no que já ouviram sobre o assunto, de outras pessoas e das informações disponíveis no meio. No entanto a consulta pode variar enormemente de um profissional para outro e de pessoa para pessoa, então “os recortes que fazemos” ao ouvir o que é uma leitura do mapa natal acabam por influenciar o resultado que esperamos da consulta e o andamento da mesma.


Atitude Mental e Postura Adequada Frente ao Processo

Deve-se tentar deixar para trás todas as lembranças do passado - o que aconteceu em suas auto explorações anterio­res com outras técnicas ou em sessões precedentes de outras terapias e estudos sobre o seu próprio mapa natal, e o que ouviram falar sobre o que é uma consulta astrológica.

De um modo similar, deve-se também abandonar expectativas sobre o futuroe, particularmente, qualquer programa que envolva a própria sessão. Especificamente desencorajo as pessoas a ir para a sessão com ideias concretas de que problemas gostariam de trabalhar, que experiências gostariam de ter, como a experiência deveria ser, ou o que gostariam de evitar.

A melhor atitude parece ser um profundo interesse humano no próprio processo de autoconhecimento, e confiança na sabedoria e no potencial espontâneo de cura da psique, e no que surgir de material psicológico na sessão, sempre combinando algum grau de desapego e abertura.


Então devemos ter em mente algumas coisas importantes. 

O mapa astrológico como ferramenta de contato terapêutico, possibilitando uma forma de interação que é palco para a manifestação de insights e criatividade, clareando conteúdos psicológicos e arquetípicos que só podem ser concebidos através da percepção do consulente.

Na astrologia psicológica a leitura acontece na relação, através do “contato” terapêutico, e na qualidade da comunicação entre o consulente e o terapeuta. A visão antiga da consulta astrológica mudou muito com o passar dos anos, na medida em que psicólogos humanistas e filósofos foram se apropriando da astrologia para uso clínico em seus consultórios e estudos.

O que antes era de caráter informativo e preditivo, onde o astrólogo despejava o “seu saber” sobre o consulente, hoje se dá através da relação terapêutica, “numa construção que acontece na interação”, no momento presente entre o astrólogo (terapeuta) e o consulente.

O protagonista da história sempre é o consulente.

A abordagem de astrologia psicológica com base transpessoal é fenomenológica, e se dá por meio da construção do conhecimento e da percepção disponível para o consulente, e nunca por meio da imposição de sistemas psicológicos sobre o mesmo.

O respeito pelas capacidades e a liberdade de escolha do consulente são a tônica do processo de leitura do mapa natal.

Cada vez que olhamos o nosso mapa, vamos vendo outras coisas... Por isso uma abordagem psicológica visa sempre o empoderamento, a criatividade e a consciência sobre os assuntos apontados, de forma que o consulente possa criar outras visões e novas formas de compreensão do que está inscrito no seu mapa natal, se relacionando com esses campos de informação e percepção com liberdade e criatividade. 


Como se preparar para a consulta?

O protagonista da história é o consulente, no entanto quem conduz a consulta é o astrólogo, que conhece o simbolismo e que sugere um caminho de compreensão e de tomada de consciência. É necessário haver uma comunicação receptiva e participativa, com espaços para perguntas, momentos de ouvir e momentos de falar.

Saber ouvir é muito importante, e deixar a condução da consulta para o terapeuta, não interrompendo a consulta com informações desnecessárias, e confiar no desenvolvimento da mesma.

Eu não gravo a consulta, mas deixo livre para quem quiser gravar, fazer anotações, sabendo que é importantíssimo não se fixar em “verdades astrológicas”, mas sim tomar consciência, internalizar e procurar entender e desenvolver os assuntos tratados.

A consulta deve ser aproveitada com o devido timing para ouvir e participar, deixando as dúvidas para o final da consulta.


A consulta de Astrologia Psicológica

Para mais informações veja a postagem acima.

Florianópolis - SC

Heráclito (48) 98413-2488 (whatsapp)

 



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